Plano de Contingência COVID-19
INTRODUÇÃO
O presente documento dá a divulgar os pontos essenciais do Plano de Contingência da Clínica Dasein para a Doença por Coronavírus (COVID-19) e fornece informação à sua rede de técnicos e pacientes sobre esta nova doença, sobre as medidas de prevenção e controlo desta infeção, e sobre os procedimentos e medidas a adotar perante a identificação de casos suspeitos e/ou confirmados.
O Plano de Contingência da Clínica Dasein para a Doença por Coronavírus (COVID-19) foi desenvolvido com base nas orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) e na melhor evidência científica disponível até ao momento e será objeto de atualização sempre que necessário. Os pacientes e colaboradores da Clínica Dasein serão informados sobre a doença por coronavírus (COVID19) e sobre as formas de evitar a transmissão, através dos meios mais adequados: correio eletrónico, site e redes da Clínica Dasein, disponibilização de fohetos na recepção.
Será aberta a possibilidade de sessões não presenciais (teleconferência) em Psicoterapia com adultos, mantendo-se os terapeutas disponíveis para se manterem em contato com pais, no caso da terapia com crianças. Eventos de grupo (conferências, ações de formação, grupos terapêuticos) estão cancelados por data indeterminada.
A Clínica Dasein está comprometida com a proteção da saúde e a segurança dos seus pacientes e colaboradores, tendo também um papel importante a desempenhar na limitação do impacto negativo deste surto na comunidade, face às valências de conhecimento que detêm em diversas áreas. As recomendações e indicações apresentadas no presente documento não dispensam a consulta, a todo o momento, da informação emanada pelas autoridades de saúde Portuguesas competentes nesta matéria, nomeadamente a Direção Geral de Saúde (DGS) através das respetivas plataformas de contacto (site e linha saúde 24).
A DOENÇA POR CORONAVÍRUS (COVID-19)
Os coronavírus são uma família de vírus conhecidos por causar doença no ser humano e são bastante comuns em todo o mundo. A infeção origina sintomas inespecíficos como tosse, febre ou dificuldade respiratória, ou apresentar-se como doença mais grave, como pneumonia. O novo coronavírus (SARS-CoV-2), agente causador da doença por coronavírus (COVID-19), foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, na Cidade de Wuhan (China). O período de incubação do novo coronavírus é de 2 a 14 dias. Isto significa que se uma pessoa permanecer bem 14 dias após contactar com um caso confirmado de doença por coronavírus (COVID-19), é pouco provável que tenha sido contagiada. Após exposição a um caso confirmado de COVID-19, podem surgir os seguintes sintomas: Dificuldade respiratória; Tosse; Febre, Dores Musculares.
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A TRANSMISSÃO DE COVID-19
Pelo que é conhecido de outros coronavírus, a transmissão de COVID-19 acontece quando existe contacto próximo (perímetro até 2 metros) com uma pessoa infetada. O risco de transmissão aumenta quanto maior for o período de contacto com uma pessoa infetada. As gotículas produzidas quando uma pessoa infetada tosse ou espirra (secreções respiratórias que contêm o vírus) são a via de transmissão mais importante. Existem duas formas através das quais uma pessoa pode ficar infetada: As secreções podem ser diretamente expelidas para a boca ou nariz das pessoas em redor (perímetro até 2 metros) ou podem ser inaladas para os pulmões; Uma pessoa também pode ficar infetada ao tocar em superfícies ou objetos que possam ter sido contaminados com secreções respiratórias e depois tocar na sua própria boca, nariz ou olhos.
PREVENIR A TRANSMISSÃO DE COVID-19
Atualmente não existe vacina contra o COVID-19. A melhor maneira de prevenir a infeção é evitar a exposição ao vírus. Existem princípios gerais que qualquer pessoa pode seguir para prevenir a transmissão de vírus respiratórios:
• Lavar as mãos com frequência – com sabão e água, ou esfregar as mãos com gel alcoólico se não for possível lavar as mãos. Se as mãos estiverem visivelmente sujas, devem ser usados preferencialmente sabão e água.
• Cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel descartável sempre que for necessário assoar, tossir ou espirrar. O lenço de papel deverá ser descartado num caixote de lixo e, em seguida, deverão ser lavadas as mãos. Na ausência de lenços de papel descartável, poder-se-á tossir ou espirrar para a prega do cotovelo. Nunca se deve tossir nem espirrar para o ar ou para as mãos.
• As pessoas que sintam tosse, febre ou dificuldade respiratória devem permanecer em casa e não se deslocar para o seu local de trabalho, escolas dos filhos ou estabelecimentos de saúde.
• Os pacientes e colaboradores devem lavar as mãos com água e sabão: antes de sair de casa; ao chegar à Clínica; após usar a casa de banho; antes da ingestão de comida; antes de sair da Clínica
• Utilizar um gel alcoólico que contenha pelo menos 60% de álcool se não for possível lavar as mãos com água e sabão.
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca sem ter lavado as mãos.
• Evitar contacto próximo com pessoas com tosse, febre ou dificuldade respiratória.
• Limpar e desinfetar frequentemente objetos e superfícies de utilização comum.
• Em caso de sintomas ou dúvidas contactar a Linha SNS24: 808 24 24 24. Não deslocar-se diretamente para nenhum estabelecimento de saúde.
• Consultar regularmente informação em www.dgs.pt
Os adultos deverão usar máscara e as crianças sempre que possível. A lotação do espaço da Clínica será de no máximo 5 pessoas em simultâneo.
MEDIDAS ADOTADAS PELA CLÍNICA DASEIN
A Clínica Dasein tem vindo a implementar as seguintes medidas:
• Disponibilização de dispensadores de solução alcoólica na recepção, wc e sala C, condicionada à sua existência no mercado.
. Disponibilização de sabonete líquido e toalhetes de desinfeção, luvas descartáveis.
• Criação de área reservada à divulgação de informação sobre o COVID-19 fisicamente na clínica e nas internet.
• Definição de um protocolo de intervenção interna que inclui: i) identificação de um local de isolamento para os mesmos; ii) reforço das ações de higienização e desinfeção de espaços de utilização comum, circulação, instalações sanitárias ; iv) aplicação de planos de contingência funcionais que assegurem o regular funcionamento dos serviços em função das circunstancias que, em cada momento, se venham a verificar.
BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE DAS MÃOS
As mãos devem ser lavadas, preferencialmente, com água e sabão durante pelo menos 20 segundos. Se estes não estiverem disponíveis, utilize um desinfetante para as mãos que tenha pelo menos 70% de álcool. Descrevem-se, de seguida, os procedimentos básicos preconizados para uma correta higienização das mãos:
Com água e sabão:
I. Molhar as mãos em água à temperatura corporal;
II. Aplicar a quantidade de sabão suficiente para cobrir ambas as mãos em todas as suas superfícies e os punhos;
III. Friccionar as mãos durante no mínimo 15 segundos;
IV. Enxaguar bem as mãos;
V. Não tocar na torneira após Higiene das Mãos (usar um toalhete de papel para fechar a torneira de acionamento manual);
VI. Secar bem as mãos com toalhete de uso único;
VII. Depositar os toalhetes usados em contentor de acionamento por pedal;
VIII. A duração do procedimento deve ser de pelo menos 20 segundos.
Por desinfeção com Solução antisséptica de base alcoólica (SABA):
I. Não usar SABA nas mãos visivelmente sujas (incluindo o pó de luvas);
II. Aplicar a quantidade suficiente de SABA para cobrir ambas as mãos em todas as suas superfícies e punhos;
III. Friccionar as mãos entre 20 a 30 segundos, até evaporar completamente a SABA, garantindo a secagem das mãos.
BOAS PRÁTICAS DE ETIQUETA RESPIRATÓRIA
Descrevem-se, de seguida, as Boas Práticas relativas a Etiqueta Respiratória:
I. Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos;
II. Usar lenços de papel (de utilização única) para assoar o nariz, e deitar os lenços usados num caixote do lixo;
III. Após tossir e/ou espirrar, lavar as mãos de acordo com as Boas Práticas de Higiene das Mãos;
IV. Manter o distânciameneto social. Na presença de sintomas respiratórios, em contexto social, assegurar uma distância mínima de um a dois metros entre as pessoas; V. Não cumprimentar com apertos de mão, abraços ou beijos.
O QUE SE ENTENDE POR CASO SUSPEITO
A classificação de um caso como suspeito de doença por coronavírus (COVID-19) deve obedecer a critérios clínicos e epidemiológicos. A definição seguinte é baseada na informação atualmente disponível no Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doença (ECDC).
Critérios clínicos: Febre OU Tosse OU Dificuldade respiratória
E Critérios epidemiológicos: Contacto com caso confirmado ou provável de infeção por COVID-19, nos 14 dias antes do início dos sintomas OU Profissional de saúde ou pessoa que tenha estado numa instituição de saúde onde são tratados doentes comCOVID-19
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ESTABELECER UMA ÁREA DE ISOLAMENTO
Uma das salas livres servirá para o isolamento temporário de casos suspeitos até posterior reencaminhamento pelas autoridades competentes de saúde pública.
PROCEDIMENTOS NUM CASO SUSPEITO
Qualquer paciente ou colaborador com critérios compatíveis com a definição de caso suspeito de doença por COVID-19, deverá ser conduzido à área de isolamento definida para aquele efeito. Deve-se assegurar a distância de segurança (superior a 1 metro) do doente. O percurso estabelecido até à área de isolamento deverá evitar contaminação de superfícies. No interior da área de isolamento, o caso suspeito de COVID-19 deve contactar a Linha SNS 24 (808 24 24 24). O caso suspeito deve usar uma máscara cirúrgica, se a sua condição clínica o permitir. A máscara deverá ser colocada pelo próprio e este deverá verificar se a máscara se encontra bem ajustada (ou seja: ajustamento da máscara à face, de modo a permitir a oclusão completa do nariz, boca e áreas laterais da face. Sempre que a máscara estiver húmida, o caso suspeito deverá substituí-la por outra. Após avaliação, a Linha SNS 24 informa o caso suspeito dos procedimentos a adoptar.
PROCEDIMENTOS NA VIGILÂNCIA DE CONTACTOS PRÓXIMOS
Sem prejuizo das orientações que a DGS venha a produzir a todo o momento, considera-se contacto próximo uma pessoa que não apresenta sintomas no momento, mas que teve ou pode ter tido contacto com um caso confirmado de COVID-19. O tipo de exposição do contacto próximo, determinará o tipo de vigilância. O contacto próximo com caso confirmado de COVID-19 pode ser de:
Alto risco de exposição, definido como:
• Paciente da mesma turma ou grupo de trabalho do caso;
• Colaborador do mesmo posto de trabalho (gabinete, sala, secção, zona até 2 metros) do caso;
• Paciente ou colaborador que esteve cara-a-cara com o caso confirmado ou que esteve com este em espaço fechado;
• Paciente ou colaborador que partilhou com o caso confirmado louça (pratos, copos, talheres), toalhas ou outros objetos ou equipamentos que possam estar contaminados com expetoração, sangue, gotículas respiratórias).
Baixo risco de exposição (casual), definido como:
• Paciente ou colaborador que teve contacto esporádico (momentâneo) com o caso confirmado (ex. em movimento/circulação durante o qual houve exposição a gotículas/secreções respiratórias através de conversa cara-a-cara superior a 15 minutos, tosse ou espirro);
• Paciente(s) ou colaborador(es) que prestou(aram) assistência ao caso confirmado, desde que tenha(m) seguido as medidas de prevenção (ex. utilização adequada da máscara e luvas; etiqueta respiratória; higiene das mãos). Além do referido anteriormente, perante um caso confirmado por COVID-19, deverão ser ativados os procedimentos de vigilância ativa dos contactos próximos, relativamente ao início de sintomatologia. Para efeitos de gestão dos contactos a Autoridade de Saúde Local.
• Identificar, listar e classificar os contactos próximos (incluindo os casuais).
O período de incubação estimado da COVID-19 é de 2 a 14 dias. Como medida de precaução, a vigilância ativa dos contatos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a caso confirmado.
Pode ser utilizado o endereço de correio eletrónico info@clinicadasein.pt para o qual deverão ser encaminhadas todas as dúvidas, questões, solicitações relacionadas com a implementação do Plano de Contingência da Clínica Dasein .